domingo, 15 de maio de 2011

No tempo da Locadora do Itamar e do Seu Eliel...

Nossa! Tô ficando velho (e nem por isso mais sábio hehehe...). Andando pelo meu bairro hoje, lembrei da época em que eu ia pra locadora jogar vídeo-game. Nada de Playstations 3 e X-Box, sem esses grafismos quase sem alma. Era na época do Nintendinho, saía da escola pra ir jogar Tartaruga ninja 3, Supercontra e outros clássicos.
Depois o Mega e o Super nintendo. Eu e um amigo tínhamos uma espécie de ritual: Todo domingo, pertubávamos nossos pais por uma graninha pra jogar, e lá estávamos nós, às oito da manhã pra sermos os primeiros, poder escolher o vídeo-game e o jogo que quiséssemos, porque em locadora era assim - chegou , alugou, mas se outro estivesse jogando o jogo que você queria, paciência.
E era Kid Camaleão, Sonic, Mario, Street Fighter (que me rendeu muitas cicatrizes de batalha [leia-se:calos]) e cujo truque prá poder jogar com dois personagens iguais era: cima R-Baixo L- YBXA, Briga de rua (Streets of Rage), o velho International Super Star Soccer Deluxe em que a gente colocava o truque pro juiz ser um cachorro, o Contra (que eu nunca aprendo o código prá colocar as trinta vidas). Ah! E os dois jogos de corrida que eu considero os melhores já feitos: Top Gear (cuja password era “Horizons”) e Rock’n Roll Racing!!!
Observando hoje, vejo que ali era um ambiente exótico e cheio de regras próprias: Derrubou o controle, perde dez minutos. Derrubou o vídeo game, perde a hora.
E tinha sempre as figurinhas pitorescas: O carinha que jogava prá finalizar, o que ficava pertubando no portão pra entrar “só pra ajudar” (que ajudava porra nenhuma! Só pegava o controle e jogava no lugar de quem tinha alugado), os irmãos que sempre jogavam juntos e brigavam sempre, o veterano que era “O cara” e sempre era chamado pra jogar e nunca gastava um tostão pra isso.
Mesmo na época do Play 1, ainda freqüentava locadora, e ficava puto quando o cd tava arranhado, quando precisava colocar o aparelho de cabeça para baixo pra poder ler o cd, e o pior de tudo: quando você ia jogar um jogo difícil e longo, e você já estava ultralonge e quando pedia o memory card e via que um filho da putazinho anônimo tinha gravado em cima do teu jogo (maldito o Filhodaputa que apagou o meu Final Fantasy 6!!!).
Hoje já não jogo tanto, mas tenho uns emuladores no computador, e graças a eles pude “finalizar” o Donkey Kong um, dois e três, o Golden Axé um, dois e três, o Demon’s Blaze, e o Zelda (finalmente consegui! Porque eu havia começado ainda na época do cartucho mas o porra do Itamar, dono da locadora, pegou e vendeu!). Tempos legais.
OBS: Não consegui finalizar o Ghost’n Ghost do supernintendo porque matei o último chefe e a diaba da princesa manda a gente voltar pro começo do jogo pra pegar a merda de um amuleto, daí temos que jogar tuuuudo de novo... Vai ficar presa mesmo ô princesa!

B. Taveira (o consultor)

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